A autoestima é capaz de influenciar diversas escolhas em nossa vida, mas mesmo assim, grande parte das pessoas ainda não valoriza plenamente a importância de equilibrar esse aspecto dentro do dia a dia.
Assim como a consciência de nosso próprio valor, a autoestima está relacionada à ideia que criamos de nós mesmos e nosso nível de auto respeito durante a vida.
Você provavelmente já deve ter escutado sobre a importância da autoestima e seus impactos no bem-estar e na felicidade, mas você sabe o que esse termo realmente significa e como melhorar essa questão?
Confira algumas dicas abaixo!
O que é autoestima?
Segundo Rosenberg, um dos primeiros estudiosos sobre o assunto, a autoestima é um conjunto de sentimentos e pensamentos do indivíduo sobre seu próprio valor, competência e adequação, que se reflete em uma atitude positiva ou negativa com relação a si mesmo”.
Sendo assim, a autoestima está relacionada ao quantos nos valorizamos, nosso nível de bem-estar, como enxergamos o mundo e quanto nos sentimos importantes para as pessoas que amamos. Ela é o eixo central da nossa personalidade. Por isso, ela tem grande influência na confiança e em relacionamentos pessoais e interpessoais.
Uma pessoa com autoestima elevada possui mais força e flexibilidade para encarar problemas e mudanças em sua rotina.
Já aqueles que sofrem com falta ou baixa autoestima estão mais vulneráveis a esses acontecimentos, pois não acreditam que são capazes de enfrentá-los.
A chamada autoestima frágil causa:
- Excesso de sensibilidade emocional
- Necessidade de agradar
- Autocrítica severa
Isso acontece porque elas não se sentem confiantes, capazes e competentes. Pessoas com problemas de autoestima estão inseridas em um ciclo vicioso, onde quanto maior esse sentimento, mais elas agem como se realmente não tivessem capacidade de realizar determinada tarefa, aumentando ainda mais a sensação de incompetência.
Geralmente, esses sentimentos foram construídos ao longo da vida. Além disso, também estão associados a ocorrência de sintomas depressivos, ansiosos, risco de suicídio, insatisfação com a própria vida, aumento da chance de desenvolvimento da Síndrome de Burnout e sensação de não-pertencimento.
Qual a importância da autoestima?
1. Nos faz acreditar em nossa capacidade
A autoestima tem influência direta em nossos sucessos e fracassos. Quando temos autoconfiança e acreditamos em nós mesmos, mudamos nossa forma de ver o mundo, como agimos e trabalhamos para alcançar nossos objetivos.
Você já ouviu que acreditar que é capaz é o primeiro passo para conquistar algo? É por isso que pessoas com boa autoestima realizam seus sonhos com mais facilidade, por confiarem em si mesmas, agir de um jeito mais positivo, e claro, acreditar em sua capacidade.
Quem tem problemas com autoconfiança tende a duvidar de seu próprio potencial, além de ter medo de assumir e alcançar grandes coisas.
2. Traz mais leveza para a rotina
A autoestima nos faz acreditar que a vida está tomando seu rumo e que quando fazemos nossa parte coisas boas irão acontecer.
Encarando a vida desse jeito, é possível trazer mais leveza para a rotina, enfrentar os problemas de uma forma mais fácil e ter uma perspectiva diferente e positiva frente a uma diversidade.
3. Aumenta a positividade
Ter autoestima nos permite acreditar que tudo vai dar certo, ter uma visão mais positiva da vida e fazer com que acontecimentos negativos se transformem em momentos de aprendizado.
Ao controlar sua autoestima, o indivíduo é capaz de ser mais otimista diante dos problemas, aceitar críticas construtivas e se valorizar como pessoa em todas as áreas da sua vida.
4. Melhora habilidades sociais
Autoestima está relacionada ao autoconhecimento, pois a forma como nos enxergamos impacta a maneira como nos mostramos para o mundo e como as outras pessoas nos veem.
Isso significa que quando não damos valor a nós mesmos e não assumimos uma postura de confiança, estamos transmitindo essa imagem para os outros.
Além disso, esse comportamento acaba causando mais inseguranças, que refletem em nossos relacionamentos sociais.
Dessa forma, pessoas com baixa autoestima têm dificuldades em conviver em sociedade, pois nem todos sabem responder de uma maneira positiva a falta de confiança.
5. Aumenta a sensação de bem-estar
Pessoas com boa autoestima se sentem melhores, já que assim o amor próprio e auto respeito também aumentam. Isso impacta diretamente os pensamentos e atitudes, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão.
Ao trabalhar melhor a autoestima, é possível construir a própria felicidade, reafirmar a personalidade e ter a convicção que não se deve aceitar menos do que aquilo que realmente te faz bem e feliz.
Como melhorar a autoestima?
Antes de começar com as nossas dicas, é importante destacar que ter autoestima é algo possível de aprender. Tudo que nos causa sensações está relacionado com os hábitos que temos a partir de nossas atitudes e comunicação interna.
Sendo assim, a autoestima é construída pouco a pouco quando começamos a aprender a enxergar nossas perspectivas e habilidades de outra forma.
É importante que os sentimentos positivos sejam maiores que os negativos. Para isso, é necessário pensar em maneiras de harmonizar as diversas áreas da nossa vida, como família, pessoal, profissional, afetivo, etc.
Já reparou que quando um desses aspectos não está muito bem, os outros não recebem a atenção que merecem? É nesses casos que a sua autoestima fica prejudicada.
As dicas abaixo irão te ajudar a melhorar sua autoestima, mantendo esses fatores em harmonia. Acompanhe!
1. Estipule metas alcançáveis
Quando definimos algumas metas, temos um aumento na sensação de controle sobre nossas vidas. Você pode começar com metas bem pequenas, como arrumar um armário, limpar a casa, ir ao mercado, organizar seu ambiente de trabalho, entre outras tarefas simples.
Parece algo bobo, mas dar check nessas atividades vai fazer com que você se sinta satisfeito e tenha a sensação de dever cumprido. Além disso, alguns sentimentos negativos podem surgir quando deixamos simples tarefas de lado.
Anote em um papel, celular ou computador tudo que você precisa concluir no dia e trace um passo a passo. Dessa forma, você vai se sentir mais motivado para fazer atividades que irão demandar mais trabalho.
2. Conheça os seus desejos
Querer é tão importante quanto fazer. Pensando nisso, é de extrema importância que suas atitudes estejam orientadas com base naquilo que você deseja.
Para isso, é preciso fazer uma autoanálise e descobrir o que você quer para sua vida em todos os aspectos. É claro que você alcance seus objetivos, algumas coisas precisam de mudança ou alteração. Anote tudo isso e pense em tudo que precisa ser feito antes de começar.
3. Separe um tempo para lazer
Quando temos algum problema, nosso tempo de lazer é o primeiro aspecto a ser prejudicado. Isso acontece porque os sentimentos negativos são tão grandes que a pessoa deixa de fazer atividades prazerosas.
Porém, essa atitude não traz nenhum benefício, muito pelo contrário. Fazer atividade física, ver um filme, sair para caminhar no parque, visitar amigos ou família podem fazer toda diferença.
Baixa autoestima é uma das causas para depressão e ansiedade extrema. Se divertir é fundamental!
4. Evite fazer comparações
Um termo muito difundido hoje em dia é o autocuidado. Se cuidar engloba ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, cuidar da aparência e fazer outras atividades que te deem prazer e energia.
Nesse contexto, priorizar suas qualidades ao invés dos seus defeitos faz uma grande diferença. Porém, sabemos que essa mudança é difícil, ainda mais falando sobre baixa autoestima, pois nesse quadro, pensamentos negativos condicionados por muito tempo se tornam inconscientes e disparam automaticamente, chamados de gatilhos.
Algo simples e que pode ajudar muito é evitar se comparar com as outras pessoas. Ao invés de sempre usar a comparação, olhe para alguém que você admira e pense o que você pode aprender com ela.
5. Aprenda com os erros
O erro pode se tornar o verdadeiro caos na vida de alguém com baixa autoestima. Essas pessoas tendem a pensar que, se errarem uma vez, vão errar todas as outras. Por isso, deixam de tentar fazer coisas novas ou se desenvolver.
Aprender com os erros significa que você errou, reviu a estratégia, e não irá mais proceder daquela forma novamente.
6. Comece sua terapia digital!
O Cíngulo é um aplicativo de terapia digital. Nele, você pode fazer uma autoavaliação para descobrir seus pontos fortes e fracos. A partir do seu mental fitness, ou seja; a nota da sua saúde emocional obtida no teste, disponibilizamos 18 trilhas de sessões que abordam temas como autoestima, ansiedade, insegurança, medo entre outros. Cada trilha é composta com uma média de 10 sessões.
A trilha de autoestima em especial, traz 9 sessões com alta eficiência no assunto. Os aprendizados destas sessões, irão te ajudar a:
- Saber mais sobre como anda sua autoestima
- Praticar a autoaceitação e se sentir confortável com as suas imperfeições
- Zelar pela sua própria dignidade desenvolvendo o auto respeito
- Saber como se acolher ao invés de criticar
- Ter a ousadia de ser você mesmo
- Ser autoconfiante para lutar pelos seus sonhos e objetivos
- Compreender o automerecimento
- Desenvolver o amor próprio
Cada sessão tem cerca de 15 minutos e oferece técnicas profundas e altamente eficazes. O Cíngulo foi desenvolvido por psiquiatras PhDs em neurociências.
Diogo Lara, um dos psiquiatras idealizadores do projeto, contou a história de como surgiu o Cíngulo no CínguloCast, podcast disponível no Spotify.
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