Uma dúvida comum para as pessoas que decidem iniciar o processo terapêutico é entender quais os tipos de terapia que existem e qual se adequa melhor à sua personalidade ou necessidade.
Algumas pessoas relatam que iniciar um processo terapêutico foi a melhor decisão que já tomaram.
Outras contam que tiveram experiências desagradáveis que fizeram com que se fechassem para uma outra tentativa com uma nova abordagem ou um novo profissional.
Há também aqueles que nunca fizeram um processo terapêutico, e quando sentem a necessidade – seja por algum momento mais desafiador que estejam passando na vida ou por curiosidade – acabam ficando sem saber por onde começar.
Se você faz parte do primeiro grupo, que acha que foi a melhor decisão que já tomou, certamente está satisfeito(a) com as abordagens, métodos utilizados e profissionais a que teve acesso.
Mas se você faz parte do segundo grupo, provavelmente está descrente de que o processo pode ser benéfico ou servir para você, e talvez tenha até criado uma barreira de medo de tentar buscar uma alternativa de cura. Aproveito para dizer que para isso também há solução.
Já se você faz parte do terceiro grupo, que sente a necessidade ou curiosidade e não sabe por onde começar, este artigo pode te ajudar.
O que é terapia?
Na origem da palavra, terapia significa “ato de curar”, portanto, quem busca terapia está buscando sanar algum incômodo ou sair de algum sofrimento. Se existe em você algum incômodo ou sofrimento, ainda que seja querer se conhecer em profundidade, e isso desperta a vontade de iniciar o seu processo terapêutico e de autoconhecimento, este artigo certamente é para você.
Quando falamos de “terapia” existem diversas linhas terapêuticas, sejam terapias médicas, psicológicas, holísticas, corporais, etc. E dentro de cada linha existe uma infinidade de métodos e abordagens.
Aqui, falaremos sobre o contexto de terapias que nos auxiliam a cuidar da mente, entendendo a mente como um “maestro” que rege a “orquestra”, que é o funcionamento do nosso corpo. A questão é:
Uma mente que não passa pelos cuidados necessários e, além disso, sofre vários danos ao longo da vida, não consegue operar o desempenho do corpo de forma saudável. Nesse contexto, muitas vezes ficamos suscetíveis ao adoecimento, tanto mental quanto físico, a partir de somatizações.
Antes de trazer mais detalhes sobre essas terapias, é importante ressaltar que independentemente dos métodos e abordagens utilizados, o que uma pessoa que inicia um processo terapêutico busca é a melhoria do seu bem-estar, da sua qualidade de vida, ou seja, o seu desenvolvimento saudável integral. Sendo assim, procura o fim dos incômodos e dos sofrimentos, e também a busca por felicidade, boas relações, autoconhecimento e expansão do ser.
Até aqui, talvez você pense: “ok, já entendi, mas quais abordagens terapêuticas podem ser efetivas no meu caso?”.
Reunimos algumas das principais abordagens – e também outras ainda não muito conhecidas – que têm se mostrado muito eficazes cientificamente e na experiência clínica.
1- Behaviorismo:
Behavior significa “comportamento”, portanto, essa abordagem estuda o comportamento humano. Para isso, leva em consideração o ambiente que a pessoa está inserida. Frederic Skinner, um dos grandes teóricos do behaviorismo considerava que o ambiente no qual estamos inseridos tem grande importância e influência sobre nossos sentimentos e estados mentais, por isso devem ser investigados.
Assim, na terapia é possível investigar de que forma o ambiente que se está inserido fez com que tivéssemos determinado comportamento. Ou seja, esse comportamento é a forma como reagimos a um estímulo externo (do ambiente) e, ao modificarmos esse estímulo, podemos modificar o comportamento (a resposta).
2 – Psicanálise:
“Psic” vem de psiquê que significa “alma”, assim, essa abordagem seria a “análise da alma”, ou “exame da alma”. Ela utiliza de recursos do que se chama de inconsciente e são esses conteúdos que são explorados no processo.
Dentro da psicanálise há várias vertentes, sendo que os principais teóricos são Sigmund Freud e Jacques Lacan. Em linhas gerais, a psicanálise busca aquilo que está reprimido (conteúdos inconscientes), geralmente a partir da fala. Ao trazer esse conteúdo à consciência, é possível elaborá-lo de uma nova maneira. Geralmente costuma ser uma abordagem um pouco mais demorada e contínua.
3 – Psicologia analítica:
A psicologia analítica de Carl Jung não deve ser confundida com a psicanálise. Jung discordava em muitos pontos de Freud, e sua teoria pode ser considerada uma outra escola das ciências psicológicas. Para Jung, a forma como narramos os sonhos e como manifestamos a nossa criatividade (arte) é um caminho para acessar o conteúdo que está reprimido dentro de nós (inconsciente) e reelaborá-lo.
4 – Psicologia humanista:
Essa abordagem traz para o foco o próprio ser humano e suas possibilidade de compreender-se e modificar os conceitos de si mesmo. O olhar é voltado para o ser que se relaciona com outras pessoas, é consciente e desenvolve as suas percepções, tem capacidade de tomar decisões e de se comportar de maneira intencional. A psicologia humanista envolve o reconhecimento e a aceitação de quem se é, para que assim a mudança aconteça.
5 – Fenomenológico-existencial:
Essa abordagem surge no campo da filosofia. Ela entende que as pessoas experimentam o mundo de uma forma especial e única. A abordagem fenomenológico-existencial parte da premissa de que o ser humano se constitui como ser-no-mundo, e está em constante transformação. Na prática terapêutica essa abordagem ajuda a nos perceber como responsáveis pelas nossas escolhas e, assim, protagonistas da nossa história.
6 – Cognitivo-comportamental:
Essa abordagem foca na relação do ser humano com seus pensamentos, emoções e comportamentos. Mais do que levar em consideração o ambiente em si, a terapia cognitivo-comportamental foca em como interpretamos os acontecimentos e como isso nos afeta. É uma terapia com bastante estudo científico, portanto, é sempre muito recomendada. Ela busca trazer clareza sobre como os pensamentos, emoções e sentimentos se relacionam com os comportamentos disfuncionais, buscando assim estratégias para modificá-los.
7 – Logoterapia:
Essa abordagem toma força após a segunda guerra mundial, pelas mãos de Viktor Frankl, psiquiatra austríaco judeu que sobreviveu a quatro campos de concentração nazistas. Para Frankl, o sentido da vida é o elemento básico que preserva a saúde mental. A logoterapia é sustentada por três princípios básicos presentes no ser humano: a liberdade da vontade, a vontade de sentido e o sentido da vida. Aqui se considera o sofrimento como parte da estrutura humana e busca-se na terapia a resiliência, ou seja, a capacidade de adaptação positiva em resposta aos eventos adversos da vida. A terapia auxilia a buscar a si na experiência da vida, nos tornando mais responsáveis e conscientes.
8 – EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing):
Trata-se da dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares e estímulo sensorial bilateral, como movimentos oculares ou toques manuais, geralmente utilizados para tratar traumas. Através de estímulos bilaterais o terapeuta conduz o cliente, que poderá lembrar de traumas e processá-los, deixando-os no passado. O resultado costuma ser profundo e transformador, uma vez que suaviza as memórias traumáticas
9 – Brainspotting:
É uma técnica neurobiológica que utiliza o cérebro e outras partes do corpo ao mesmo tempo. David Grand, seu desenvolvedor, percebeu que determinados pontos de visão traziam à tona memórias guardadas e encontrou formas de processar os conteúdos que causam sofrimento. O terapeuta conduz o processamento de traumas a partir dos conteúdos que estão armazenados na memória, estimulando a fixação dos olhos em posições específicas. Esse ponto é chamado ponto cerebral. Os resultados costumam ser eficientes.
10 – Psicodrama:
Trabalha o desenvolvimento da espontaneidade e catarse, explorando a psique humana e os vínculos emocionais. Como benefícios, o psicodrama ajuda a mudar a postura diante da vida, lançar mão de recursos individuais, melhorar a maneira de se relacionar nos diversos grupos sociais, entre outros.
11 – Experiência somática:
Seu principal objetivo é modificar a resposta ao estresse relacionada ao trauma, partindo da experiência somática, ou seja, através da interocepção, propriocepção e cinestesia. Geralmente as pessoas se sentem mais reconfortadas fisicamente e mais resilientes. Costumam sentir-se livres de questões que antes as paralisavam ou travavam.
12 – Gestalt:
A gestalt é a compreensão das partes para se compreender o todo. Tem como enfoque o momento atual, partindo da consciência do aqui e agora para o trabalho terapêutico. Na gestalt-terapia podemos olhar para o que está explícito e implícito, o que está dentro e fora, trazendo a consciência dos comportamentos no aqui e agora em contato com o meio.
13 – Hipnoterapia:
Utiliza da hipnose como ferramenta para o processo terapêutico. Envolve técnicas como a sugestão e a programação neurolinguística, e costuma trazer agilidade aos processos terapêuticos.
14 – Narrativa:
Para a terapia narrativa, a forma como contamos a nossa vida sustenta a nossa identidade. Assim, o terapeuta possibilita o distanciamento da pessoa do problema e, com isso, a capacidade de lidar com as questões.
15 – Abordagem Integrada da Mente (AIM):
Une mais de 27 linhas da psicologia, autoconhecimento e meditação, sendo algumas delas já citadas neste artigo. O terapeuta conduz uma espécie de “cirurgia da mente” em que o cliente é capaz de resolver traumas, dramas e tramas do passado que prejudicam sua vida no presente, sendo comum haver tanto a melhora quanto a remissão dos sintomas. Nessa abordagem, um dos focos principais é a relação da pessoa atendida com o terapeuta. Para a AIM, o sucesso do processo terapêutico envolve uma relação de confiança, abertura, verdade e conexão, em que a presença do terapeuta já se torna curativa.
A relação com o terapeuta
Após esse breve conhecimento sobre alguns tipos de terapia, vale frisar que antes de escolher qualquer abordagem, talvez, o mais importante seja a sua relação com o(a) terapeuta. Quando essa relação é firmada na confiança, não-julgamento, abertura, respeito, verdade, acolhimento e vulnerabilidade, existe uma grande chance de que, independente do método que você optar, terá bons resultados.
Como sugestão para você associar a sua psicoterapia e tornar o seu processo terapêutico ainda mais eficiente e profundo, deixo aqui a indicação do aplicativo Cíngulo, que eu conheci em 2019 no momento crítico de um período depressivo que foi se agravando durante cerca de 10 anos. Na minha busca por tratamento, passei por cinco abordagens diferentes de psicoterapia, em que não obtive os resultados necessários para sair do quadro que me encontrava.
Dos inúmeros benefícios que obtive no meu processo pessoal com o uso do Cíngulo, talvez o maior tenha sido compreender que o processo terapêutico pode ter resultados mais eficazes e eficientes, com resoluções definitivas e que não é necessário um longo período de tempo para sentir esses benefícios, algo que, geralmente, durante a formação em psicologia é ensinado o oposto: que o processo terapêutico exige muito esforço e tempo.
De fato, o processo não é “fácil”, é desafiador e requer coragem, mas, sim, pode ser simples, rápido e eficaz. Pude perceber que o importante no processo é o quanto você está aberto(a) para experienciá-lo, e para isso, um vínculo seguro com o(a) terapeuta faz toda a diferença. Assim, você poderá se permitir mergulhar com confiança, respeitando o seu ritmo e o seu tempo. Desse modo, é a sua confiança e entrega, somadas ao vínculo com o terapeuta e as ferramentas certas que vão gerar os resultados buscados.
Lembre-se que você pode contar com o Cíngulo na sua busca! Com o Cíngulo, você terá em mãos sempre que quiser ou precisar uma ferramenta para auxiliar na sua busca pelo bem-estar mental.
A terapia digital do Cíngulo utiliza como base a Abordagem Integrada da Mente (AIM), que reúne mais de 27 linhas da psicologia, autoconhecimento e meditação, sem que seja preciso haver uma interação humana.
Com o Cíngulo você vai poder iniciar o seu processo de autoconhecimento e se sentir mais seguro(a) na hora de escolher o tipo de terapia e o terapeuta que você busca.
O Cíngulo é a união da sensibilidade humana, ciência e inteligência artificial para a cura emocional.
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