Em excesso, a insegurança pode nos paralisar frente a diversas situações. Alguns sintomas são medo, ciúmes, desconfiança, mania de perseguição, agressividade e tomadas de atitude impensadas para manter o controle.
Podemos nos sentir inseguros em diversos momentos, como quando sentimos que algo ruim irá acontecer, que vamos perder algo ou alguém ou que não somos suficientes para estar em um relacionamento ou realizar determinada tarefa.
Por isso, é comum que a insegurança seja relacionada à ansiedade ou à hostilidade.
Quando a insegurança passa dos limites, acaba prejudicando as nossas relações sociais, pessoais e profissionais. Isso acontece porque é comum que a insegurança apareça como uma dependência emocional pelo outro. Nesse caso, a pessoa começa a acreditar que não é merecedora ou capaz, o que prejudica sua autoconfiança e autoestima.
Além disso, a pessoa insegura sente muito medo de se expor, porque isso implica no risco de ter suas ideias rejeitadas. Assim, costuma se retrair com o objetivo de se preservar. Outro cenário comum nesses casos é agir de maneira rude e impaciente.
Mas a boa notícia é que é possível modificar essas crenças, padrões, sentimentos, sensações, pensamentos e atitudes. Que tal se aprofundar sobre o assunto e conhecer algumas dicas para se sentir mais confiante?
O que fazer com a insegurança?
O primeiro passo para reduzir a insegurança é reconhecer que ela existe e traz prejuízos para a sua rotina. Mesmo que você já se considere uma pessoa insegura, tire um momento para refletir sobre isso.
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Reconhecer as nossas fraquezas e potencialidades nos ajuda a enxergar as nossas emoções com clareza, identificando os gatilhos que nos levam a sentir insegurança e abrindo espaço para identificar as bases para poder restaurar a segurança e restabelecer a confiança interna. Em consequência disso, você pode estabelecer uma relação saudável consigo, com as pessoas e com o mundo.
A segurança se desenvolve nos primeiros anos de vida, por meio de uma base segura que é estabelecida entre o bebê e a figura protetora. Quando essa relação se dá de uma maneira saudável, se forma um vínculo protetivo, de apoio, acessível e disponível para atender as necessidades do bebê. Dessa forma, o indivíduo pode se desenvolver de uma forma saudável e explorar o mundo ao redor com segurança. Porém, sabemos que nem sempre esse vínculo é estabelecido de uma forma saudável, fazendo então surgir os primeiros traços de insegurança.
É comum a insegurança aparecer mais nitidamente quando estamos desenvolvendo a nossa autoestima, ou seja, a nossa relação com nós mesmos. Pessoas inseguras podem ter autoestima baixa, frágil ou alta. Pessoas seguras têm a autoestima boa. Por isso, olhar para as bases da insegurança também ajuda a melhorar a autoestima.
A insegurança pode se agravar quando passamos por eventos traumáticos, quando nos sentimos rejeitados, quando cometemos erros, entre outros. Outro fator que prejudica a nossa segurança é o histórico de superproteção dos pais onde o indivíduo tem mais dificuldades para interagir e desenvolver habilidades sociais.
Nunca sabemos ao certo o que vai acontecer e nunca teremos controle de tudo, dependendo da maneira que nos relacionamos com esse fato nos sentimos ansiosos ou não. A confiança, segurança e leveza é o seu estado natural, e felizmente já se conhece o caminho para recuperá-las.
10 dicas para se tornar mais confiante
Todas as pessoas já passaram por momentos de insegurança. Sendo assim, todos temos essa característica dentro de nós e sentimos receio nas relações interpessoais. A diferença está no nível de insegurança de cada um.
Agora que você sabe disso, confira algumas dicas simples para se tornar mais confiante.
1. Busque o amor próprio
Aceitar e aprender a gostar de si mesmo faz toda a diferença em nossa confiança. Procure enxergar sua beleza, qualidades e aspectos que tornam você uma pessoa única. Se quiser, faça uma lista com 10 dos seus diferenciais.
2. Foque em si mesmo
É importante estar focado nos seus objetivos pessoais e evitar ficar se comparando com as outras pessoas, algo que se tornou comum na sociedade atual por conta das redes sociais.
Deixar essas comparações de lado vai permitir focar nas suas experiências como indivíduo, em seus pontos fortes e potenciais.
3. Evite se culpar
É comum sentir culpa quando passamos por situações negativas. Isso acontece porque ficamos remoendo a frustração gerada por esse acontecimento e tudo aquilo que deu errado.
Porém, tudo na vida tem um lado positivo e negativo. Essas experiências te transformaram em quem você é hoje. Procure sempre voltar para o lado bom. Assim, além de evitar a insegurança, você também vai se tornar mais resiliente.
4. Esteja disposto a encarar riscos
Quanto mais uma pessoa insegura expõe seus projetos, ideias e pensamentos, mais ela vai internalizar sua autoconfiança e melhorar sua autoestima.
Uma dica que pode ajudar nesse processo é praticar alguma atividade física ou artística que te ajude a se expressar melhor. Alguns exemplos são yoga, tai chi chuan, teatro, pintura, dança e canto.
5. Estabeleça seus limites
Ao entender seus próprios limites fica mais fácil saber quais você consegue superar. Se colocar mais em risco é um processo que deve ser feito pouco a pouco, para que você não fique paralisado(a) diante de situações desafiadoras por conta da insegurança. Não esqueça de comemorar seu esforço e sentir orgulho da sua dedicação!
6. Não fique na defensiva
Como já mencionamos, pessoas inseguras têm mais dificuldade em aceitar críticas. Quando alguém sugere uma melhoria em seu trabalho ou comportamento, encare esse toque como uma demonstração de afeto e preocupação, pois essa pessoa quer o seu bem e o seu desenvolvimento.
7. Peça desculpas
Assim como é importante entender que é normal cometer falhas e erros, também é fundamental normalizar um pedido de desculpas sincero. Isso vai te ajudar a diminuir a sensação de culpa.
8. Se atente ao diálogo
Relacionamentos saudáveis têm diálogos saudáveis. Para isso, é preciso aprender a ser um bom ouvinte e falar sobre si. Além de fortalecer a relação, também vai te trazer a segurança que você precisa para estar bem dentro dela.
9. Pratique o autoconhecimento
Tire um momento para refletir sobre o seu dia. Pense sobre as situações que fizeram você se sentir inseguro(a) ou vulnerável, além de quando a falta de confiança te impediu de tomar alguma atitude ou quando você reagiu de forma agressiva. Refletir sobre isso vai te levar a pensar sobre o que você poderia ter feito diferente, para melhorar da próxima vez.
10. Estabeleça relacionamentos saudáveis
Estar envolto(a) por relacionamentos saudáveis vai te afastar de pessoas que não valorizam seus pontos fortes e prejudicam sua autoconfiança.
Lembre-se de que você não está sozinho(a)
Para te ajudar ainda mais no processo em busca da autoconfiança, conte com a ajuda do Cíngulo, aplicativo de terapia digital.
Nele, você irá encontrar trilhas de aprendizado direcionadas para o autoconhecimento e a autoestima, que irão te ajudar a reduzir sua insegurança.
Na série sobre insegurança, você encontra diversas sessões com técnicas para que você experimente de forma simples e prática o que foi mostrado e consiga aplicar esses ensinamentos em sua vida aos poucos.
Saiba mais sobre as sessões e técnicas da série Insegurança:
A ansiedade da insegurança
Mesmo que você esteja em busca da autoconfiança, algumas forças internas podem prejudicar sua evolução, como a familiaridade e o medo de enfrentar os medos.
Quando conhecemos esses impeditivos, temos o conhecimento necessário para avançar, mesmo que eles apareçam. Ainda que seja algo negativo, a ansiedade pode gerar uma ilusão de segurança, que na verdade nos deixa amarrados a um círculo vicioso de pensamentos, emoções e sensações negativas.
Por isso, é essencial manter o foco em um objetivo. Assim, teremos força para deixar a insegurança de lado. A técnica “O direito à segurança” mostra os benefícios durante essa jornada.
Apreensão, ansiedade e angústia
Por estar relacionada com a ansiedade, a insegurança não surge a partir da realidade que estamos vivendo e, sim, da nossa interpretação negativa do que pode acontecer.
Quando pensamos dessa forma sobre o futuro, entramos em um terreno de incertezas, onde acreditamos ter a capacidade de prever o que irá acontecer.
Nossa mente toma essa atitude como forma de nos preparar para o futuro, mas às vezes nos deixamos levar por pensamentos extremamente negativos e, muitas vezes, fora da realidade.
Com a técnica “RMR – ansiedade” você vai saber como mudar sua relação com esses pensamentos sobre o futuro. Relaxando o corpo e encontrando conforto interno, você vai refletir sobre controle, a conexão com o presente e seu relacionamento com o futuro.
O círculo vicioso
Além de mostrar como controlar a respiração em momentos de ansiedade, a técnica “Onda de tranquilidade” também pode ser usada como uma prática parecida com a meditação, onde você olha para dentro de si e fica em contato com o seu mundo interno.
A visão da realidade
Aliado a técnica acima, a técnica “Perguntas esclarecedoras” vai estimular sua mente racional para identificar os erros do pensamento negativo e desarmar suas armadilhas.
As crenças centrais
É hora de rever as situações que te causam insegurança e quais são os pensamentos negativos que você tem sobre ela. A técnica “EFT – crenças centrais” vai te ajudar a reduzir os condicionamentos ligados a esses pensamentos.
As origens da insegurança
A técnica “PREP – passado para a ansiedade” vai te levar a visitar um momento difícil e marcante da sua história. Você irá se sentir dentro da situação novamente por meio de imagens, cenas, pensamentos, emoções e sensações corporais.
O confronto final
Com a técnica “Ao ataque” você vai conhecer os pontos que devem ser levados em consideração para atacar e derrotar as suas inseguranças.
A conquista da segurança
A autoconfiança é construída desde que nascemos por meio das relações de afeto. Esse sentimento é desenvolvido quando exploramos o mundo onde estamos inseridos, conhecendo novas pessoas e vencendo dificuldades.
Essa segurança também é derivada do apoio e estímulo que temos quando nos colocamos à prova, assim como os aprendizados dessas experiências.
Ao longo do nosso crescimento, os desafios vão se tornando cada vez mais difíceis. Por isso, é preciso ter em mente que segurança e confiança podem ser abaladas a partir dos acontecimentos da nossa vida.
Errar faz parte do nosso dia a dia e os sentimentos de segurança e confiança são construções e reconstruções que temos ao longo da nossa história. Basta você querer se apoiar nessa caminhada.
A técnica de “Autossuporte” ajuda a desarmar os ciclos de ansiedade e a construir círculos virtuosos que libertam!
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